Ultrassom Microfocado Liftera vs Radiofrequência Microagulhada: comparação e indicações

Introdução

O envelhecimento cutâneo e a flacidez da pele são preocupações frequentes que levam muitas pessoas a buscarem tratamentos estéticos modernos e eficazes. Entre as tecnologias disponíveis, o Ultrassom Microfocado Liftera e a Radiofrequência Microagulhada se destacam pelo potencial de promover rejuvenescimento e melhora da firmeza sem a necessidade de cirurgia.

Este artigo apresenta uma comparação detalhada entre essas duas técnicas, seus mecanismos de ação, indicações clínicas, resultados e cuidados necessários, auxiliando pacientes e profissionais na escolha adequada do tratamento.

Tecnologias: Ultrassom Microfocado Liftera e Radiofrequência Microagulhada

O Ultrassom Microfocado Liftera utiliza a tecnologia de ultrassom focalizado para atingir camadas profundas da pele e estruturas como o SMAS (Sistema Músculo Aponeurótico Superficial). Já a Radiofrequência Microagulhada combina microagulhamento com emissão de radiofrequência por meio de agulhas finas que penetram a pele, liberando calor direto no tecido dermal.

Ambas as técnicas estimulam a produção de colágeno de maneira controlada, promovendo melhora da elasticidade e aspecto da pele, mas agem em profundidades e por mecanismos distintos.

Mecanismos de ação comparativos

O Ultrassom Microfocado Liftera gera microzonas térmicas em profundidades determinadas (geralmente entre 1.5 a 4.5 mm) sem danificar a epiderme, causando contração das fibras de colágeno e estímulo para renovação. Essa ação promove lifting natural e firmeza progressiva ao longo de semanas e meses.

Já a Radiofrequência Microagulhada ocasiona microlesões mecânicas acompanhadas de calor liberado pelas microagulhas no tecido dérmico. Essa combinação estimula uma resposta inflamatória local, regeneração tecidual e reorganização do colágeno, além de fornecer melhora em cicatrizes, textura e poros dilatados.

Indicações clínicas específicas

  • Ultrassom Microfocado Liftera: indicado para pacientes com flacidez leve a moderada no terço inferior da face, pescoço e papada, visando lifting não invasivo e melhora da flacidez tecidual profunda.
  • Radiofrequência Microagulhada: recomendada para melhora da flacidez cutânea, cicatrizes de acne, estrias e texturas irregulares, podendo ser usada tanto no rosto quanto em outras áreas corporais, sobretudo em peles que requerem estímulo colagênico associado a remodelação tecidual mais intensa.

Eficácia e segurança dos procedimentos

Estudos demonstram que o Ultrassom Microfocado Liftera oferece resultados visíveis geralmente a partir de 60 dias, com efeito duradouro que pode alcançar até 12 meses, e apresenta baixo índice de efeitos colaterais como vermelhidão transitória e edema leve em alguns casos.

A Radiofrequência Microagulhada requer múltiplas sessões (em geral de 3 a 6) espaçadas por semanas, com resultados progressivos e possíveis efeitos adversos como eritema e sensibilidade temporária. A técnica é considerada segura quando aplicada por profissionais capacitados, especialmente devido ao controle de profundidade das microagulhas.

Perfil ideal dos pacientes

Dra Lenise Franco, referência em Medicina Estética no Instituto Onize, recomenda o Ultrassom Microfocado Liftera principalmente para mulheres maduras com flacidez inicial a moderada, que buscam resultados sutis e naturais sem downtime.

Para pacientes que apresentem cicatrizes, poros dilatados ou flacidez em múltiplas camadas da pele, a Radiofrequência Microagulhada pode ser a escolha mais indicada, sobretudo para quem deseja uma abordagem combinada com estimulação mecânica e térmica do tecido.

Cuidados e recomendações pós-procedimento

Após ambos os tratamentos, a proteção solar rigorosa e uso de hidratantes indicados são essenciais para manter os resultados e evitar complicações. Pacientes devem evitar exposição solar intensa e não utilizar produtos agressivos na região tratada nas primeiras 48 horas.

É imprescindível acompanhamento médico para monitorar a evolução, responder dúvidas e orientar sobre manutenção do tratamento.

Quanto às rugas, é importante entender que as rugas dinâmicas, causadas por movimentação muscular, são tratadas com toxina botulínica cujo efeito dura em média de 3 a 4 meses, podendo se estender em casos excepcionais. Em contraste, as rugas estáticas são aquelas que permanecem em repouso e beneficiam-se das terapias de estímulo colagênico como Liftera e Radiofrequência Microagulhada.

A associação com preenchimento de ácido hialurônico, reversível com hialuronidase se necessário, é frequente para harmonização, desde que realizada por profissional qualificado e respeitando os intervalos adequados entre procedimentos.

Conclusão

O Ultrassom Microfocado Liftera e a Radiofrequência Microagulhada são tratamentos complementares que atuam de formas diferentes no rejuvenescimento e melhora da firmeza da pele. Enquanto o Liftera é especialmente eficaz para lifting profundo e definição do contorno, a Radiofrequência Microagulhada é versátil para tratar flacidez associada a cicatrizes e textura irregular.

Uma avaliação detalhada por profissional experiente, como a Dra Lenise Franco no Instituto Onize, é fundamental para definir a tecnologia mais indicada para cada caso, garantindo resultados naturais, seguros e alinhados às expectativas individuais.

Sobre o Dra Lenise Franco 

Dra Lenise Franco é médica formada em 2001, com especialização em Dermatologia e Medicina Estética, além de mestrado em Ciências da Saúde. Com sólida formação e vasta experiência, ela realiza atendimentos personalizados focados no cuidado de mulheres maduras que buscam envelhecer com naturalidade e elegância.

Em seu consultório no Instituto Onize, localizado em um centro médico premium em São Paulo, utiliza tecnologias avançadas, como o Ultrassom Microfocado Liftera 2, combinando técnicas estéticas com ciência rigorosa e ética para oferecer tratamentos com resultados sutis, seguros e realistas.

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