Quantas Sessões de Microagulhamento São Indicadas para o Tratamento do Melasma?

Introdução

O melasma é uma condição cutânea caracterizada pelo surgimento de manchas hiperpigmentadas, especialmente no rosto, que afetam principalmente mulheres e têm impacto significativo na qualidade de vida. O microagulhamento tem se destacado como uma técnica eficaz no tratamento devido à sua capacidade de estimular a renovação celular e melhorar a penetração de ativos clareadores.

Uma dúvida frequente entre os pacientes refere-se à quantidade ideal de sessões de microagulhamento para alcançar resultados satisfatórios no melasma. Neste artigo, abordaremos esse aspecto com base em evidências atuais e a experiência clínica da Dra Lenise Franco.

Entendendo o Melasma

O melasma é uma alteração da pigmentação da pele, resultante da hiperatividade dos melanócitos, que produzem melanina em excesso. A exposição solar, alterações hormonais e predisposição genética são fatores desencadeantes comuns.

Este quadro manifesta-se por manchas marrons simétricas, geralmente nas regiões malar, fronte e bucal. Embora seja benigno, o tratamento é desafiador devido à tendência de recidiva.

Microagulhamento e Seu Papel no Tratamento

O microagulhamento promove microperfurações na pele que ativam a resposta de cicatrização, induzindo a produção de colágeno e renovação dos tecidos. Além disso, ele melhora a permeabilidade da pele, facilitando a penetração dos produtos clareadores, o que potencializa a eficácia do tratamento do melasma.

Segundo a dermatologista Dra Lenise Franco, realizado em clínica especializada como o Instituto Onize, o microagulhamento é uma poderosa ferramenta que deve ser combinada com cuidados tópicos e proteção solar rigorosa para otimizar resultados.

Número Ideal de Sessões

O número de sessões de microagulhamento para tratar melasma varia de acordo com a profundidade e extensão das manchas, tipo de pele e resposta individual do paciente. Em média, recomenda-se iniciar o tratamento com 4 a 6 sessões, espaçadas entre 3 e 4 semanas.

Esta periodicidade permite a adequada cicatrização e a estimulação contínua da renovação celular. Após esse ciclo inicial, sessões de manutenção podem ser indicadas para prevenir recidivas, dependendo da análise clínica.

Fatores que Influenciam a Quantidade de Sessões

Alguns fatores que impactam a quantidade e frequência das sessões incluem:

  • Tipo e profundidade do melasma (epidérmico, dérmico ou misto);
  • Comportamento do paciente em relação à exposição solar e uso de fotoproteção;
  • Adesão à rotina de cuidados com cremes tópicos e tratamento associativo;
  • Características individuais da pele e histórico de recidivas.

Assim, o tratamento deve ser sempre personalizado, com avaliações contínuas para ajustar o protocolo.

Benefícios da Associação com Outros Tratamentos

A associação do microagulhamento com ativos clareadores, como ácido kójico, vitamina C e hidroquinona, potencializa a eficácia do tratamento. Além disso, terapias complementares como o uso do laser fracionado e luz pulsada são indicadas para casos resistentes ou mais profundos, sempre sob orientação médica.

O procedimento também favorece a absorção tópica desses agentes, reforçando a combinação terapêutica para obtenção de resultados visíveis e duradouros.

Cuidados Pós-Tratamento

Após o microagulhamento, a pele fica sensibilizada e requer cuidados como:

  • Uso rigoroso de protetor solar com alto fator de proteção;
  • Evitar exposição solar direta e uso de maquiagem pesada por alguns dias;
  • Manter hidratação adequada com produtos suaves e indicados;
  • Acompanhamento médico para monitorar resposta e ajustar tratamentos.

Esses cuidados são essenciais para evitar complicações e garantir a eficácia do tratamento.

Conclusão

A quantidade de sessões de microagulhamento para tratar o melasma deve ser individualizada, sendo em geral entre 4 e 6 sessões iniciais, com intervalos adequados para cicatrização e avaliação clínica. A associação com tratamentos tópicos e proteção solar rigorosa é fundamental para o sucesso e manutenção dos resultados.

Consultar um dermatologista experiente, como a Dra Lenise Franco, é essencial para um diagnóstico preciso, definição do protocolo adequado e acompanhamento seguro, garantindo resultados eficazes e naturais.

Sobre a Dra Lenise Franco 

A Dra Lenise Franco é médica dermatologista formada em 2001, com residência em Clínica Médica e Dermatologia, além de pós-graduação em Medicina Estética e mestrado em Ciências da Saúde. Atua no Instituto Onize, em São Paulo, com foco em tratamentos dermatológicos personalizados para mulheres maduras que valorizam o envelhecimento saudável e natural.

Com ampla experiência prática e atualização constante, utiliza tecnologias avançadas como ultrassom microfocado e laser fracionado, sempre aliadas a protocolos éticos e individualizados, assegurando resultados sutis e alinhados às expectativas de suas pacientes.

ARTIGOS RELACIONADOS

Conheça Dra. Lenise Franco