Microagulhamento Profundo vs Superficial: Quando Optar por Cada Técnica

Introdução

O microagulhamento é uma técnica consolidada na dermatologia estética para o tratamento de diversas condições da pele, que pode ser realizado em profundidades variadas para atender diferentes necessidades clínicas. As variações no comprimento das agulhas resultam em microagulhamento superficial ou profundo, com indicações específicas para cada tipo.

Compreender quando optar por cada técnica é fundamental para garantir resultados satisfatórios, minimizando riscos e alinhando expectativas entre profissional e paciente.

Conceito e Diferenças entre Microagulhamento Profundo e Superficial

O microagulhamento superficial utiliza agulhas com menor comprimento, geralmente entre 0,25 e 0,5 milímetros, atuando nas camadas mais externas da pele (epiderme e parte superficial da derme). Essa técnica promove estimulação leve do colágeno, indicada para manutenção da saúde cutânea e tratamento de sinais iniciais, como linhas finas e pequenas manchas.

Já o microagulhamento profundo envolve o uso de agulhas que podem variar de 1,0 até 3,0 milímetros, alcançando camadas mais profundas da derme. Essa abordagem é necessária para tratar condições mais severas, como cicatrizes profundas, estrias e flacidez mais evidente, exigindo maior cuidado e experiência do profissional.

Indicações para Microagulhamento Superficial

O microagulhamento superficial é recomendado para pacientes que desejam melhorar a textura da pele, reduzir linhas finas (especialmente rugas estáticas, que permanecem mesmo em repouso), uniformizar o tom da pele e tratar manchas superficiais. Também é indicado para peles sensíveis e para manutenção após tratamentos mais agressivos.

Por ser menos invasivo, esse método apresenta menor tempo de recuperação e riscos reduzidos, sendo indicado para quem busca procedimentos com menor agressão e resultados mais sutis.

Indicações para Microagulhamento Profundo

O microagulhamento profundo é reservado para casos que necessitam de estímulo mais intenso de colágeno, tais como:

  • Cicatrizes mais profundas, como de acne moderada a grave;
  • Estrias em níveis avançados;
  • Flacidez significativa da pele;
  • Rugas mais acentuadas;
  • Indivíduos que desejam resultados mais expressivos, sabendo dos cuidados e recuperação necessários.

Esse tipo de procedimento demanda um protocolo rigoroso e acompanhamento especializado para evitar complicações.

Tecnologia e Equipamentos Utilizados

O microagulhamento pode ser realizado com dermarollers manuais, canetas eletrônicas (dermapens) ou equipamentos de microinfusão que associam aplicação de ativos na pele, como o microagulhamento MMP. A escolha do equipamento influencia diretamente na profundidade da abordagem e nos resultados.

Dra Lenise Franco, no Instituto Onize em São Paulo, utiliza tecnologias modernas como o ultrassom microfocado Liftera 2, laser fracionado combinado com microagulhamento para potencializar os efeitos, ajustando a profundidade e os ativos conforme o perfil e necessidade do paciente.

Benefícios e Riscos de Cada Técnica

O microagulhamento superficial oferece benefícios como rápida recuperação, menor risco de hiperpigmentação e menor desconforto. Porém, seus resultados são mais sutis e podem requerer mais sessões para efeitos visíveis.

Já o microagulhamento profundo apresenta resultados mais intensos e duradouros, mas requer maior tempo de recuperação, cuidados pós-procedimento rigorosos e apresenta maior risco de efeitos adversos, incluindo vermelhidão prolongada e possível hiperpigmentação, especialmente em peles mais escuras.

Orientações para o Paciente

Antes do procedimento, o paciente deve informar ao profissional sobre histórico clínico, alergias e uso de medicamentos. É fundamental evitar exposição solar e uso de cosméticos agressivos.

Após o microagulhamento, recomenda-se evitar exposição solar direta, usar protetor solar adequado e hidratar bem a pele. A dermatologista deve acompanhar o paciente para gerenciamento de possíveis reações.

Ressalta-se que tratamentos com ácido hialurônico podem ser combinados e são reversíveis com a aplicação de hialuronidase, caso necessário, garantindo maior segurança ao protocolo de rejuvenescimento.

Considerações da Dra Lenise Franco

Segundo a Dra Lenise Franco, especializada em dermatologia estética, a escolha entre microagulhamento profundo e superficial deve ser personalizada, considerando o histórico, fototipo e objetivos do paciente. Ela reforça a importância do alinhamento de expectativas e do uso de tecnologias complementares para otimizar resultados e segurança.

Em sua clínica, Instituto Onize, a médica adapta o protocolo com base na avaliação detalhada, garantindo tratamentos sutis e naturais, alinhados à individualidade de cada paciente.

Conclusão

O microagulhamento superficial e profundo têm indicações claras e distintas, cabendo ao dermatologista definir o protocolo ideal conforme a necessidade e condição da pele. Enquanto a técnica superficial é indicada para cuidados mais leves e manutenção, a profunda visa tratar alterações mais severas com resultados mais evidentes.

Consultar um profissional qualificado, como a Dra Lenise Franco, especialista com ampla experiência em procedimentos estéticos, é fundamental para garantir segurança e eficácia, com protocolos personalizados e acompanhamento adequado.

Sobre o Dra Lenise Franco 

A Dra Lenise Franco é médica dermatologista desde 2001, com formação completa em Clínica Médica e Dermatologia, pós-graduação em Medicina Estética e mestrado em Ciências da Saúde. Sua atuação clínica alia conhecimento científico e tecnologia avançada para promover tratamentos éticos e eficazes.

Atuando no Instituto Onize em São Paulo, ela se destaca pela abordagem personalizada focada em mulheres maduras, utilizando técnicas seguras e alinhadas às expectativas, incluindo microagulhamento, laser e ultrassom microfocado para um envelhecimento saudável e elegante.

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