Microagulhamento para Estrias Brancas e Vermelhas: Entenda as Diferenças no Tratamento
Introdução
Estrias são cicatrizes lineares resultantes da ruptura das fibras de colágeno e elastina na pele, comuns em várias fases da vida, como crescimento acelerado e gestação. Elas podem ser classificadas em estrias vermelhas, recém-formadas e inflamadas, ou estrias brancas, cicatrizadas e antigas. O microagulhamento é um tratamento eficaz para ambos os tipos, mas as diferenças entre eles impactam na resposta e nos resultados esperados.
Este artigo explica as principais distinções no tratamento de estrias brancas e vermelhas com microagulhamento, de forma clara e baseada em evidências científicas e experiência clínica.
Tipos de Estrias: Brancas e Vermelhas
As estrias vermelhas, chamadas também de estrias rubras, são recentes e apresentam coloração avermelhada devido à dilatação dos vasos sanguíneos e inflamação ativa. Essa fase indica pele ainda com boa vascularização e potencial de regeneração.
Já as estrias brancas são cicatrizes antigas, com perda da pigmentação e pouca vascularização, apresentando fibrose e atrofia cutânea. São mais difíceis de tratar, pois a pele perdeu parte da capacidade natural de reparo.
Como Funciona o Microagulhamento
O microagulhamento cria microperfurações na pele por meio de agulhas finas, promovendo uma resposta fisiológica que estimula a produção natural de colágeno e elastina, componentes essenciais para a firmeza e elasticidade cutâneas. Além disso, essas microlesões facilitam a penetração de ativos tópicos, potencializando o efeito regenerador.
É uma técnica que pode ser aplicada por diferentes dispositivos, como dermaroller e dermapen, e os parâmetros devem ser ajustados para o tipo e profundidade das estrias a serem tratadas.
Microagulhamento para Estrias Vermelhas
Por se tratar de estrias com boa vascularização e atividade inflamatória, as estrias vermelhas tendem a responder melhor e mais rapidamente ao microagulhamento. A técnica estimula a produção de colágeno e melhora a circulação local, reduzindo a vermelhidão e promovendo uma textura mais uniforme da pele.
Os resultados geralmente são visíveis em menos sessões, aumentando a satisfação do paciente. O tratamento pode ser associado à aplicação de substâncias que auxiliam na regeneração e redução da inflamação.
Microagulhamento para Estrias Brancas
Estrias brancas são cicatrizes maduras, com menos vascularização e maior fibrose. Por isso, o microagulhamento age principalmente estimulando uma remodelação do colágeno e melhoria da textura e elasticidade da pele, porém de forma mais lenta e com resultados mais discretos.
Normalmente, são necessárias mais sessões e acompanhamento, além da possível associação a outras terapias, como peelings químicos, laser fracionado ou ácidos, para otimizar os efeitos do tratamento nas estrias brancas.
Protocolos e Associações Terapêuticas
O número de sessões para microagulhamento de estrias varia conforme o tipo, extensão e resposta individual, geralmente entre 4 e 6 sessões com intervalos de 4 a 6 semanas. A personalização do protocolo é fundamental.
Para estrias brancas, a associação com outras técnicas, como laser ou toepassing de ácidos que promovem renovação celular, pode ampliar os resultados. Para estrias vermelhas, o foco está também em melhorar a vascularização e reduzir a inflamação.
Cuidados Pós-Tratamento
Após o microagulhamento, é essencial proteger bem a pele da exposição solar, usando fotoprotetor com amplo espectro e evitar irritantes que possam sensibilizar a área tratada. A hidratação adequada também ajuda na recuperação da barreira cutânea.
Pacientes devem seguir à risca as orientações do profissional e manter acompanhamento para avaliar os resultados e possíveis intercorrências que, apesar de raras, podem acontecer.
Conclusão
O microagulhamento é uma excelente opção para o tratamento de estrias vermelhas e brancas, mas a diferença no estágio de cada tipo influencia diretamente a eficácia e velocidade dos resultados. Estrias vermelhas respondem mais rapidamente e com maior melhora visual, enquanto estrias brancas requerem protocolos mais longos e, geralmente, associações terapêuticas.
Para garantir segurança e resultados naturais, o tratamento deve ser realizado por dermatologistas ou profissionais qualificados, como a Dra Lenise Franco, que utiliza tecnologias avançadas e protocolos personalizados no Instituto Onize em São Paulo.
Sobre o Dra Lenise Franco
Dra Lenise Franco é médica dermatologista formada em 2001, com residências em Clínica Médica e Dermatologia, pós-graduação em Medicina Estética e mestrado em Ciências da Saúde. Sua trajetória destaca-se pelo atendimento humanizado e foco em resultados naturais e sutis para mulheres que buscam envelhecer com elegância e segurança.
No Instituto Onize, em São Paulo, Dra Lenise alia técnicas como microagulhamento, laser fracionado, ultrassom microfocado e aplicações de tecnologias avançadas para oferecer o melhor em dermatologia estética, sempre respeitando as particularidades e expectativas de cada paciente.