Comparação entre bioestimuladores de colágeno Ellansé e policaprolactona: principais diferenças

Introdução aos bioestimuladores de colágeno

Os bioestimuladores de colágeno têm ganhado destaque na medicina estética por sua capacidade de promover rejuvenescimento natural ao estimular a produção de colágeno endógeno. Entre os principais produtos usados no Brasil, destacam-se o Ellansé, cujo princípio ativo é a policaprolactona (PCL), e outros bioestimuladores à base de policaprolactona associada à diferentes tecnologias. Neste artigo, exploraremos as diferenças essenciais entre o Ellansé e a policaprolactona empregada em outros bioestimuladores, considerando sua composição, ação, resultados e indicações.

Dra Lenise Franco, médica dermatologista com ampla experiência em procedimentos injetáveis e bioestimuladores de colágeno, enfatiza a importância da escolha do produto correta para cada paciente, garantindo resultado natural e seguro em seu consultório no Instituto Onize, São Paulo.

Composição e mecanismo de ação

O Ellansé é um bioestimulador composto principalmente por microesferas de policaprolactona suspensas em carreador gelatinoso biodegradável. A policaprolactona é um polímero sintético que estimula fibroblastos a produzirem colágeno de forma gradual e prolongada, melhorando a firmeza e a textura da pele.

Outros bioestimuladores à base de policaprolactona podem diferir na concentração das microesferas, composição do gel e especificidades do produto, o que pode influenciar na resposta clínica e durabilidade do tratamento. Contudo, todos compartilham o princípio fundamental de induzir a neocolagênese de maneira controlada e segura.

Duração e resultados esperados

Os resultados do Ellansé costumam aparecer progressivamente, com melhora visível da textura e firmeza da pele ao longo de 3 a 6 meses, acompanhada da estimulação contínua do colágeno. Sua duração varia conforme a formulação, com opções que vão desde cerca de um ano até aproximadamente 4 anos.

A policaprolactona presente em outros bioestimuladores possui duração similar, porém a variabilidade do carreador pode afetar a velocidade da degradação e a duração dos efeitos. Em ambos os casos, os resultados são duradouros e com aparência natural, sem criar volumes artificiais.

Indicações e áreas de aplicação

Ambos os bioestimuladores são indicados para o tratamento de flacidez leve a moderada, perda de volume, melhora da textura da pele e reposicionamento volumétrico em áreas como face, pescoço, mãos e corpo.

Dra Lenise Franco destaca que a avaliação individual é fundamental para selecionar a área adequada e o produto ideal, garantindo resultados satisfatórios, especialmente em mulheres maduras que buscam envelhecer com naturalidade.

Técnica de aplicação e segurança

A aplicação de Ellansé e bioestimuladores à base de policaprolactona deve ser realizada por profissional habilitado, utilizando microinjeções intradérmicas ou subdérmicas, conforme a indicação. Técnica precisa e dose ajustada são essenciais para evitar nódulos ou irregularidades.

O manejo cuidadoso e o acompanhamento pós-procedimento são fundamentais para identificar precocemente quaisquer reações e orientar o paciente quanto aos cuidados necessários, conforme a prática da Dra Lenise Franco no Instituto Onize.

Vantagens e desvantagens

  • Ellansé:
    • Duração variável conforme formulação (S, M, L, e XL);
    • Resultados graduais e naturais;
    • Bom perfil de segurança e biocompatibilidade.
  • Outros bioestimuladores de policaprolactona:
    • Sem variedade tão ampla de formulações;
    • Possível variação na consistência do produto e duração;
    • Técnica de aplicação semelhante, com resultados comparáveis.

Considerações finais

Em resumo, a principal diferença entre Ellansé e outros bioestimuladores de policaprolactona está na variedade de formulações e tempo de duração. Enquanto o Ellansé oferece opções ajustadas ao perfil do paciente, outros produtos podem apresentar formulações únicas com menor flexibilidade.

Dra Lenise Franco reforça que o sucesso do tratamento depende não apenas da escolha do bioestimulador mas também da avaliação criteriosa, aplicação técnica e acompanhamento próximo. O foco deve sempre ser proporcionar resultados naturais que respeitem a individualidade da paciente e atendam suas expectativas.

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