Como Aplicar PDRN para Revitalização do Dorso das Mãos: Guia Prático
Introdução
O envelhecimento do dorso das mãos é um sinal comum que impacta a percepção estética global, pois essa região é bastante exposta e apresenta pele fina com pouca proteção natural. O PDRN (Polidesoxirribonucleotídeo) é um ativo biológico eficaz na revitalização cutânea, estimulando a regeneração, ação anti-inflamatória e melhora da vascularização.
Este guia prático detalha as etapas para aplicação correta do PDRN no dorso das mãos, protocolos recomendados, cuidados essenciais e indicações específicas, fundamentado em evidências científicas e alinhado à experiência da Dra Lenise Franco, médica dermatologista que atua no Instituto Onize em São Paulo.
Avaliação Inicial do Paciente
A avaliação clínica é essencial para identificar o grau de envelhecimento cutâneo, textura, firmeza, presença de manchas e condições clínicas que contraindiquem o procedimento, como infecções locais ou doenças autoimunes. O histórico de alergias e tratamentos prévios também deve ser cuidadosamente investigado.
Essa fase inclui exame detalhado do dorso das mãos e diálogo com o paciente para alinhar expectativas, explicando os benefícios e limitações do procedimento, com abordagem transparente e ética.
Preparo e Procedimento
O preparo consiste em higienização da área com antissépticos adequados, como clorexidina, para prevenir infecções. A aplicação de anestesia tópica com creme anestésico pode ser realizada 30 a 40 minutos antes do procedimento para minimizar desconforto, especialmente em pacientes mais sensíveis.
É imprescindível que o profissional siga rigorosas normas de assepsia e utilize produtos devidamente registrados e aprovados por órgãos reguladores, garantindo a segurança do paciente.
Técnica de Aplicação do PDRN
O PDRN é aplicado por meio de microinjeções intradérmicas utilizando agulhas finas (30G ou 32G). O volume por mão costuma variar entre 1ml e 2ml, distribuído em múltiplas aplicações por todo o dorso, promovendo estímulo uniforme da pele.
Alternativamente, a técnica pode ser associada à mesoterapia ou microagulhamento com PDRN para potencializar o efeito regenerativo, conforme avaliação individual do profissional e característica do paciente.
Protocolos e Frequência das Sessões
Protocolos consagrados indicam entre 3 e 6 sessões mensais para obtenção de resultados claros na revitalização. O intervalo entre sessões é geralmente de 3 a 4 semanas, permitindo a adequada regeneração tecidual.
Após o ciclo inicial, sessões de manutenção podem ser realizadas a cada 3 a 6 meses para prolongar os benefícios, sempre respeitando a resposta da pele e as condições clínicas.
Cuidados Pós-Procedimento
Após a aplicação do PDRN, recomenda-se evitar exposição solar direta por pelo menos 24 a 48 horas, uso de produtos irritativos ou abrasivos, e manter a pele hidratada com produtos adequados. A fotoproteção é imprescindível para preservar os resultados.
O paciente deve ser orientado a monitorar sinais como vermelhidão excessiva, edema ou sensibilidade prolongada e entrar em contato com o profissional caso esses sintomas persistam além do esperado.
Indicações Clínicas para o Uso do PDRN no Dorso das Mãos
- Envelhecimento cutâneo leve a moderado com presença de rugas finas
- Perda de firmeza e flacidez da pele no dorso das mãos
- Hidratação deficiente e textura irregular
- Manchas senis e hiperpigmentações, especialmente quando combinado com outras terapias clareadoras
- Prevenção do envelhecimento precoce em peles jovens expostas
Conclusão
A aplicação do PDRN é uma opção segura e eficaz para revitalização do dorso das mãos, proporcionando melhora da textura, hidratação, firmeza e redução de sinais do envelhecimento cutâneo. O protocolo deve ser individualizado, respeitando a avaliação clínica e as necessidades específicas do paciente.
Contar com a experiência de profissionais como a Dra Lenise Franco, que atua no Instituto Onize em São Paulo, agrega segurança, técnica atualizada e resultados naturais alinhados às expectativas do paciente.
Dra Lenise Franco
Dra Lenise Franco é médica dermatologista formada em 2001, com residência em Clínica Médica e Dermatologia e pós-graduação em Medicina Estética pela ASIME. Com mestrado em Ciências da Saúde e atuação como preceptora, alia conhecimento científico e experiência prática para oferecer cuidados personalizados e eficazes.
No Instituto Onize, em São Paulo, Dra Lenise utiliza tecnologias avançadas como ultrassom microfocado e lasers para o cuidado integral da pele, dedicando-se especialmente ao público feminino maduro que valoriza naturalidade e elegância no processo de envelhecimento.