Avaliação do Potencial do PDRN no Tratamento de Manchas de Melasma

Introdução

O melasma é uma condição dermatológica caracterizada por manchas hiperpigmentadas, geralmente no rosto, que afetam principalmente mulheres adultas. Seu tratamento é desafiador devido à sua natureza crônica e multifatorial. Recentemente, o polidesoxirribonucleotídeo (PDRN) tem sido estudado como potencial coadjuvante, graças às suas propriedades regenerativas e anti-inflamatórias que auxiliam na melhora da qualidade da pele e possivelmente na redução de manchas.

Este artigo analisa o potencial do PDRN no tratamento do melasma, fundamentando-se em dados científicos e na experiência clínica, como a da dermatologista Dra Lenise Franco, reconhecida por sua atuação no Instituto Onize, em São Paulo.

Compreensão do Melasma e seus Desafios

O melasma é condicionado por fatores genéticos, hormonais, exposição solar e desequilíbrios na pigmentação melanocítica. As manchas resultam da hiperpigmentação da epiderme e derme, com aumento da produção de melanina e alteração das células basais.

O tratamento clássico envolve fotoproteção rigorosa, uso de despigmentantes tópicos e procedimentos como peeling químico e laser, porém os resultados são muitas vezes limitados e requerem manutenção constante.

Mecanismo de Ação e Definição do PDRN

O PDRN é um fragmento purificado de DNA extraído principalmente do salmão, que estimula os receptores A2A de adenosina, contribuindo para a regeneração celular, redução da inflamação e melhora da microcirculação.

Essas propriedades levam à redução do estresse oxidativo e modulação dos processos pigmentares, tornando-o uma alternativa promissora para auxiliar na gestão do melasma, ainda que como parte de um protocolo combinado.

Revisão das Evidências Científicas

Atualmente, as evidências sobre a eficácia do PDRN no tratamento do melasma são preliminares e limitadas. Pequenos estudos e relatos de caso, principalmente em países asiáticos, indicam melhora na textura e uniformidade da pele quando o PDRN é associado a tratamentos convencionais.

Ainda há necessidade de estudos randomizados controlados para validar protocolos específicos e definir a eficácia isolada do PDRN no clareamento de manchas de melasma.

Protocolo Clínico para Aplicação do PDRN no Melasma

A aplicação do PDRN se dá por meio de microinjeções intradérmicas, distribuídas principalmente nas áreas afetadas pelas manchas. O procedimento é realizado em sessões periódicas, geralmente com intervalos de uma a duas semanas, conforme avaliação do profissional.

A Dra Lenise Franco observa em sua prática que o PDRN pode ser combinado com outras tecnologias de rejuvenescimento, como ultrassom microfocado e lasers fracionados para olheiras e estrias, potencializando resultados na qualidade geral da pele.

Segurança e Efetividade do PDRN

O PDRN é considerado seguro, apresentando baixa incidência de reações adversas, que geralmente se restringem a desconforto local temporário, edema leve ou eritema. Por sua biocompatibilidade, o risco de alergias é reduzido.

Pacientes com pele sensível, característica comum em melasma, se beneficiam do perfil anti-inflamatório do PDRN, que ajuda a minimizar a irritação, comum em outros tratamentos tópicos ou ablativos.

Abordagem Integrativa com Outras Tecnologias

Para potencializar o tratamento do melasma, o PDRN pode ser utilizado em conjunto com outras técnicas, como peelings químicos, laser e sistemas de luz pulsada, todos indicados conforme o perfil do paciente.

Dra Lenise Franco destaca que o manejo do melasma deve ser multidisciplinar e personalizado. A integração entre procedimentos minimamente invasivos e cuidados domiciliares, como uso diário de protetor solar e agentes clareadores tópicos, é fundamental para resultados duradouros e naturais.

Considerações Finais e Recomendações

O PDRN apresenta potencial promissor no apoio à terapia do melasma, especialmente pela sua ação regenerativa e anti-inflamatória que melhora a qualidade da pele. Entretanto, deve ser utilizado em protocolos multidisciplinares e individualizados.

Consultar um dermatologista experiente como a Dra Lenise Franco, que atua em São Paulo com tecnologias de ponta e técnicas atualizadas, é recomendável para avaliação e definição da melhor conduta terapêutica, alinhando segurança, efetividade e expectativas.

Sobre o Dra Lenise Franco 

A Dra Lenise Franco é médica dermatologista formada em 2001, com residências em Clínica Médica e Dermatologia, além de especialização em Medicina Estética e mestrado em Ciências da Saúde. Seu histórico inclui atuação como preceptora na residência de Dermatologia da UFS, constante participação em congressos e atualização técnica, além de experiência prática em procedimentos injetáveis e tecnologias avançadas.

No seu consultório particular, o Instituto Onize, localizado em São Paulo, Dra Lenise atende predominantemente mulheres maduras que desejam envelhecer com naturalidade e elegância. Ela alia seu comprometimento ético e técnico ao uso de tecnologias como ultrassom microfocado, laser fracionado, luz pulsada e bioestimuladores para oferecer tratamentos personalizados, seguros e com resultados sutis e naturais.

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