Fatores de Segurança do PDRN em Pacientes com Rosácea: Guia para Prática Clínica
Introdução
A rosácea é uma condição cutânea crônica que acomete principalmente a face, caracterizada por vermelhidão, sensibilidade e inflamação que pode variar em intensidade. O uso do Polidesoxirribonucleotídeo (PDRN) tem ganhado espaço no tratamento da rosácea devido às suas propriedades regenerativas, anti-inflamatórias e a capacidade de promover cicatrização. Porém, sua indicação e aplicação requerem cuidados específicos para garantir a segurança do paciente.
Este guia aborda os principais fatores de segurança a serem observados no uso de PDRN em pacientes com rosácea, enfatizando a importância da avaliação clínica, protocolos adequados e o papel da especialista Dra Lenise Franco no acompanhamento e aplicação do tratamento.
Segurança do PDRN em Pacientes com Rosácea
O PDRN é reconhecido por promover reparo dos tecidos e reduzir processos inflamatórios, o que pode beneficiar pacientes com rosácea ao melhorar a barreira cutânea e minimizar episódios de irritação. No entanto, é fundamental usar produtos com procedência comprovada, qualidade garantida e seguir protocolos rigorosos para evitar reações adversas.
Além disso, a aplicação deve ser feita por profissional qualificado, com técnica precisa que minimize o trauma tecidual, visto que a pele desses pacientes costuma ser sensibilizada. O acompanhamento contínuo pós-procedimento é recomendável para monitorar a resposta e ajustar a conduta se necessário.
Avaliação Prévia e Seleção de Pacientes
Antes do início do tratamento com PDRN, é imprescindível realizar uma avaliação detalhada do quadro de rosácea, classificando o grau de inflamação, lesões concomitantes e tolerância a intervenções estéticas. Pacientes em fase ativa da doença ou com lesões infecciosas devem ter o tratamento adiado até a estabilização do quadro.
A análise do histórico médico e a identificação de fatores desencadeantes também auxiliam na personalização do protocolo, aumentando a segurança e a efetividade terapêutica.
Protocolo de Aplicação do PDRN
A aplicação do PDRN em pacientes com rosácea requer técnica delicada, geralmente por meio de microinjeções intradérmicas, em pontos estratégicos que favoreçam o estímulo regenerativo sem exacerbar a sensibilidade local. O volume e concentração do produto devem ser ajustados conforme a resposta esperada e tolerância individual.
O número de sessões varia, com intervalos adequados para observar efeitos e evitar sobrecarga da pele. Sempre se recomenda certificação formal dos produtos usados e respeito às regras de uso emitidas pelos órgãos reguladores.
Cuidados Específicos na Rosácea
Pacientes com rosácea devem evitar procedimentos agressivos, exposição solar intensa e produtos irritantes durante e após o tratamento com PDRN, reforçando a importância do uso constante de fotoproteção e hidratação adequada.
O acompanhamento multidisciplinar e a orientação para cuidados domiciliares são essenciais para minimizar crises e manter a pele saudável e protegida, garantindo a eficácia e segurança do procedimento.
Diferenciação das Rugas: Dinâmicas e Estáticas
Como parte da abordagem estética, é importante distinguir entre rugas dinâmicas, que resultam da contração muscular e podem ser tratadas com toxina botulínica — cujo efeito dura em média de 3 a 4 meses, com possibilidade de até 6 meses em casos excepcionais — e rugas estáticas, que permanecem mesmo em repouso e indicam perda estrutural do tecido.
O PDRN tem papel fundamental no estímulo à regeneração das rugas estáticas, promovendo melhora da textura e elasticidade da pele, enquanto o ácido hialurônico reversível complementa o tratamento quando há necessidade de preenchimentos, garantindo segurança e possibilidade de correção se necessário.
Indicação e Segurança do Ácido Hialurônico Reversível
O ácido hialurônico utilizado em preenchimentos faciais é uma opção coadjuvante valiosa para correção de sulcos ou perda de volume em pacientes com rosácea. Sua característica reversível, por meio da aplicação de hialuronidase, assegura que eventuais ajustes ou reações possam ser tratados com rapidez e segurança.
É fundamental que a indicação e aplicação sejam feitas por profissionais treinados e que o paciente seja informado sobre cuidados pós-aplicação para evitar complicações.
Conclusão
O uso do PDRN em pacientes com rosácea, quando realizado com critérios rigorosos de avaliação, aplicação e acompanhamento, é uma alternativa segura e eficaz para melhoria da qualidade da pele e controle da inflamação. A distinção entre tipos de rugas e a integração de tratamentos complementares, como toxina botulínica e ácido hialurônico reversível, contribuem para resultados naturais e satisfatórios.
Recomenda-se sempre a consulta com dermatologistas experientes, como a Dra Lenise Franco do Instituto Onize, que atua com tecnologias avançadas buscando a segurança e o bem-estar dos pacientes, promovendo tratamentos personalizados e éticos.
Sobre o Dra Lenise Franco
A Dra Lenise Franco é médica dermatologista formada em 2001, com residência em Clínica Médica e Dermatologia, além de pós-graduação em Medicina Estética e mestrado em Ciências da Saúde. Sua trajetória inclui experiência como preceptora e participação contínua em congressos nacionais e internacionais, garantindo atualização constante dos protocolos clínicos.
Atua em seu consultório particular, o Instituto Onize, localizado em São Paulo, onde alia tecnologia de ponta como ultrassom microfocado e lasers, a um atendimento personalizado focado em mulheres maduras que buscam envelhecer de forma natural e elegante, com resultados sutis e seguros.