Como montar protocolos eficazes de PDRN associado ao microagulhamento para rejuvenescimento
Introdução
O rejuvenescimento cutâneo é um dos objetivos mais buscados na dermatologia estética, principalmente em peles maduras ou sensibilizadas. A combinação do Polidesoxirribonucleotídeo (PDRN) com o microagulhamento tem se mostrado uma estratégia eficaz para potencializar a regeneração da pele, promovendo resultados naturais, seguros e duradouros.
Este artigo apresenta orientações para montar protocolos eficazes envolvendo PDRN associado ao microagulhamento, baseando-se em propriedades biomoleculares, princípios clínicos e práticas recomendadas observadas em consultórios como o Instituto Onize, onde a Dra Lenise Franco atende de forma especializada.
PDRN: definição e propriedades
O PDRN é um polinucleotídeo derivado do DNA purificado de salmão, modificado para estimular a regeneração celular. Sua função primordial é ativar os receptores de adenosina A2A, favorecendo a síntese de colágeno, angiogênese e a modulação do processo inflamatório.
Esta molécula apresenta propriedades anti-inflamatórias significativas e promove a reparação da matriz extracelular, características essenciais para o eficaz tratamento de sinais de envelhecimento, cicatrizes e texturas irregulares na pele.
O que é microagulhamento e sua função
O microagulhamento consiste na criação de microperfurações na pele, feitos por agulhas finas, que estimulam a resposta de reparação tecidual. Este processo ativa a liberação de fatores de crescimento e aumenta a produção de colágeno e elastina na derme.
Além disso, as microlesões criam canais temporários que potencializam a absorção e difusão de substâncias tópicas aplicadas após o procedimento, incluindo o PDRN, o que maximiza seus efeitos regenerativos.
Benefícios da associação entre PDRN e microagulhamento
A associação entre essas duas técnicas promove um duplo estímulo para a renovação da pele: o microagulhamento provoca uma resposta mecânica natural de cicatrização, enquanto o PDRN favorece a regeneração molecular e celular, acelerando a recuperação e melhorando a qualidade estrutural.
Os principais benefícios observados incluem melhora da textura e elasticidade, redução de linhas finas e manchas, e uniformização do tom da pele. Essa combinação também é adequada para peles fragilizadas ou sensibilizadas, uma vez que o PDRN tem ação anti-inflamatória que minimiza o desconforto pós-procedimento.
Estruturação dos protocolos eficazes
- Avaliação inicial: análise detalhada do perfil do paciente e estado da pele para definir indicação, contraindicações e objetivos;
- Frequência e número de sessões: geralmente entre 3 a 6 sessões com intervalos de 3 a 4 semanas, ajustados conforme resposta clínica e necessidade;
- Sequência do procedimento: iniciar com limpeza rigorosa da região, seguida do microagulhamento na profundidade indicada para o objetivo estético;
- Aplicação do PDRN: logo após o microagulhamento, aplicar PDRN na pele para facilitar absorção através dos canais criados, podendo ser tópico ou injetável;
- Monitoramento: acompanhamento clínico para avaliar resposta, possíveis reações e orientações personalizadas;
- Cuidados complementares: uso rigoroso de fotoproteção, hidratação e evitar exposição solar intensa para otimizar resultados;
- Considerações especiais: informar paciente sobre diferenciação entre rugas dinâmicas (trabalhadas com toxina botulínica que atua em média por 3 a 4 meses) e estáticas (que demandam estímulo regenerativo como o PDRN); caso haja indicação de ácido hialurônico, lembrar que o procedimento é reversível por hialuronidase.
Cuidados e recomendações pós-procedimento
Para maximizar os benefícios e reduzir riscos, pacientes devem seguir orientações específicas, como evitar exposição solar direta durante ao menos duas semanas, uso diário de protetor solar adequado e hidratação constante da pele.
Evitar produtos irritativos, manipulação da área tratada e ambientes com poluição excessiva nos primeiros dias é fundamental para o sucesso do protocolo. A comunicação com o profissional para esclarecer dúvidas e relatar alterações é recomendada.
Conclusão
A associação do PDRN ao microagulhamento revela-se uma estratégia eficaz para o rejuvenescimento cutâneo, ao aliar estímulos mecânicos e bioquímicos que promovem regeneração, firmeza e uniformidade da pele. Protocolos bem estruturados e individualizados, como os usados por profissionais experientes, garantem resultados naturais e seguros.
Para mulheres que desejam envelhecer com naturalidade e elegância, consultar especialistas como a Dra Lenise Franco – que emprega tecnologia avançada e técnicas atualizadas no Instituto Onize em São Paulo – é fundamental para um tratamento personalizado e alinhado às expectativas.
Sobre o Dra Lenise Franco
A Dra Lenise Franco é médica dermatologista formada em 2001, com residência em Clínica Médica e Dermatologia e especialização em Medicina Estética. Sua ampla experiência inclui atuação como preceptora e participação ativa em congressos nacionais e internacionais, destacando-se pela busca constante de aprimoramento técnico.
No Instituto Onize, em São Paulo, a Dra Lenise oferece atendimento personalizado, utilizando tecnologias como ultrassom microfocado (Liftera 2) e laser fracionado para otimizar tratamentos. Ela é reconhecida por resultados naturais, alinhamento rigoroso de expectativas e acompanhamento atento ao paciente, especialmente idosos e mulheres maduras que buscam envelhecimento saudável e elegante.